Avianca Brasil entra com pedido de recuperação judicial.
A companhia aérea Avianca Brasil, a quarta maior do país, entrou com pedido de recuperação judicial (antiga concordata) em São Paulo na segunda-feira (10). O processo foi protocolado na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da capital paulista e corre em segredo de Justiça.
Desde a última semana, a empresa vem sendo alvo de ações pedindo a retomada de aeronaves arrendadas por falta de pagamento. Segundo a agência de notícias Reuters, a empresa argumenta no documento de recuperação judicial que a devolução de aviões pode levar ao cancelamento de voos e afetar 77 mil passageiros.
A assessoria de comunicação da Avianca informou na noite desta terça-feira (11) que a empresa manterá todos os voos programados. “Os passageiros podem ter absoluta tranquilidade em fazer suas reservas e adquirir seus bilhetes, pois todas as vendas serão honradas e os voos, mantidos.”
A Avianca Brasil é independente, mas compartilha o mesmo controlador que a colombiana Avianca Holdings.
Por: Uol
Empresa da Queiroz Galvão pede recuperação judicial.
A Constellation, empresa de óleo e gás da Queiroz Galvão, protocolou nesta quinta-feira (6) pedido de recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Desde o começo do ano, a companhia tentava renegociar sua dívida, de R$ 5,7 bilhões, sem sucesso.
Na semana passada, ela começou a preparar a documentação para recorrer à Justiça, conforme antecipou o jornal O Estado de S. Paulo. O pedido de recuperação inclui 18 empresas dentro do grupo Constellation.
De acordo com o documento, a decisão foi tomada exatamente por causa do alto número de companhias e da existência de garantias cruzadas, o que eleva o risco dos credores anteciparem vencimentos por causa da inadimplência e impede a reestruturação da dívida de forma individualizada.
Elaborado pelo escritório Galdino, Coelho, Mendes Advogados, o pedido destaca que a recuperação judicial era a única forma de conseguir aprovação de um número maior de credores, pulverizados no mercado. No documento, os advogados afirmam que a empresa conseguiu consenso de 48,3% dos credores com garantias reais e 60,2% daqueles sem garantia real.
“Esse apoio foi formalizado no último dia 29 de novembro por meio da assinatura — pelos credores apoiadores, sociedades requerentes e acionistas — de um plano que contém as condições de reperfilamento da dívida” e que vão constar no plano de recuperação judicial, segundo o pedido de recuperação.
A dívida da Constellation consiste, essencialmente, na emissão de títulos de dívidas emitidos em nome das plataformas Amaralina Star, Laguna Star e Brava Star e empréstimos bancários. As negociações ocorreram em três blocos: do sindicato de bancos estrangeiros, do Bradesco e dos bondholders (donos de títulos com vencimentos em 2019 e 2024).
O fluxo de caixa da companhia vem caindo desde que as investigações da Lava Jato — e queda no preço do petróleo — levaram a Petrobras a reduzir os gastos com a renovação de arrendamentos de plataformas de petróleo — atualmente, o grupo detêm 17 sondas.
Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (6), a empresa afirmou que o pedido de recuperação já havia sido aceito pelo juiz e que a medida tem como “objetivo assegurar a manutenção do pagamento dos muitos colaboradores do grupo, assim como parceiros e fornecedores”.
Também destaca que o processo de reestruturação não irá afetar as operações em curso do grupo.
Por: Época
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