Segundo dados da CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o mês de janeiro de 2024 atingiu o recorde de demissões por justa causa, perdendo apenas para o ano de 2014.
Segundo dados econômicos, o crescimento se deu devido aspectos comportamentais, sazonais e metodológicos.
O retorno dos trabalhadores às atividades presenciais pós pandemia, pode ter causado um fenômeno conhecido e já existente no exterior. A “quiet quiting” ou renúncia silenciosa, é quando o empregado vai deixando de cumprir as tarefas que lhe foram determinadas sem comunicar o empregador.
Outra causa possível para o aumento desse tipo de desligamento, se deve pelo aquecimento do mercado, somado ao crescimento de vagas de trabalho e o aumento de trabalhadores com qualificação profissional específica. Desse modo, a tenência é que as demissões por justa causa tendem a ter um crescimento exponencial.
Ao nosso ver, o aumento das demissões por justa causa pode ser prejudicial para as empresas, no sentido de trazer inúmeras demandas judiciais na esfera do trabalho.
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